Em 03 de setembro de 2000, o Papa João Paulo II beatificou o Papa João XXIII, conhecido como o “Papa Bom”. O milagre pela intercessão de João XXIII foi em favor de uma freira italiana, desenganada pelos médicos e cujos familiares já estavam preparando o túmulo. João XXIII, cujo nome era Ângelo José Roncalli, nasceu na Itália, em Sotto il Monte, em 25 de novembro de 1881, filho de camponeses. Estudou nos Seminários de Bérgamo e de Roma e foi ordenado padre em 10 de agosto de 1904.
Foi Secretário do Bispo de Bérgamo e Capelão Militar durante a Primeira Grande Guerra. Em 1921 foi trabalhar em Roma na Congregação da Propagação da Fé, sendo eleito Arcebispo e nomeado Visitador Apostólico na Bulgária em 1925. Em 1934 foi Delegado Apostólico na Turquia e na Grécia. Em 1944 foi Núncio Apostólico na França e observador permanente da Santa Sé na Unesco. Em 12 de janeiro de1953 foi criado Cardeal pelo Papa Pio XII e nomeado Patriarca de Veneza.
Em 28 de outubro de 1958, foi eleito papa com praticamente 77 anos de idade. Sua eleição foi interpretada como um “papa de transição”. Convocou o Concílio Vaticano II para arejar a Igreja Católica, adaptando-a aos novos tempos. Visitou hospitais e presídios. Escreveu oito encíclicas, das quais duas se destacam: Mater et Magistra (Mãe e Mestra) sobre problemas sociais, e Pacem in Terris (Paz na Terra) sobre as condições para a paz. Faleceu em 3 de junho de 1963.
O Beato Papa João XXIII em sua vida ensinou muitas coisas, mas a principal foi mostrar que vale a pena lutar pela paz e pela justiça, sendo bondoso para com todos. Era um homem gordo e aparentemente bonachão, que quebrou muitas regras do protocolo imposto ao Papa, como conversar com um jardineiro e convidá-lo para almoçar com ele; balançar na sede gestatória e insistir que não o carregassem; receber uma menina americana, portadora de doença incurável, que, antes de morrer, queria ver o Papa.
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