ATENÇÃO: Os textos abaixo são de autoria do Pe. Antônio Carlos D'Elboux. A reprodução de qualquer um deles deverá ser acompanhado da "fonte" ou "caminho" onde encontra-se o texto publicado.

sábado, 31 de dezembro de 2011

A Confissão

O catecismo da Igreja Católica nos ensina que para bem se confessar são necessárias quatro ações concretas: exame de consciência, arrependimento, confissão propriamente dita e penitência.  O propósito de não mais pecar está incluído dentro do arrependimento ou contrição. O sacramento da confissão tem vários nomes: Penitência, Reconciliação, Confissão, sacramento do perdão e sacramento da conversão. Também são dois os elementos essenciais da confissão: os atos realizados pela pessoa que se converte e a absolvição do padre, em nome de Deus e da Igreja.
Por exame de consciência entendemos um questionamento sobre nossa relação com Deus, conosco mesmos, com as outras pessoas e também com a natureza. No arrependimento manifestamos nossa contrição pelos pecados cometidos e assumimos o compromisso de esforçar-nos para não mais cometê-los. A confissão propriamente dita consiste na acusação de nossos pecados diante do padre, que pode ser tanto ou mais pecador que qualquer outra pessoa e apesar disso é quem nos une novamente com o Pai. A penitência é o cumprimento de certos atos indicados pelo padre a fim de que reparemos os danos que nossos pecados causaram.
Na confissão devemos contar ao padre os pecados graves que cometemos e aqueles que ainda não os confessamos. Diante de Deus todos somos pecadores e necessitamos da misericórdia divina. Somos obrigados pelo mandamento da Igreja a confessar nossos pecados graves ao menos uma vez no ano e sempre antes de receber a Eucaristia. Os pecados chamados veniais são recomendados que sejam confessados, mas não são estritamente necessários que os confessemos. O padre é obrigado, sem exceção, a guardar segredo de todo e qualquer pecado confessado. E existem penas muito severas se o sigilo sacramental for rompido.
Na prática do dia-a-dia a gente percebe que quanto mais uma pessoa é santa, mais necessidade ela tem de se confessar com frequência. Ao contrário, quanto mais uma pessoa é pecadora, ela menos sente necessidade da confissão. Algumas pessoas alegam que não tem pecados e por isso nao confessam. Sempre respondo brincando que essas pessoas devem acrescentar ao menos mais um pecado: o da mentira. Tem também os que alegam que se confessam diretamente com Deus. A confissão foi conferida pelo Senhor Jesus que deu a sua Igreja o poder de perdoar os pecados em nome da Santíssima Trindade. O papa, o bispo e os padres também se confessam.
Na próxima quarta-feira, dia 30 de março, teremos na Capela Santo Antonio as confissões preparatórias para a Páscoa. É uma oportunidade única que é oferecida para nossos paroquianos. Seremos oito padres atendendo as confissões, das 20h às 22h. Não deixem de aproveitar desse momento de graça que Deus nos concede através da Igreja. Antes, na missa das 18h30, também na Capela Santo Antonio, estaremos implorando de Deus a graça da conversão, esforçando-nos para fazer uma confissão sincera de nossos pecados e omissões. Uns quinze minutos antes das confissões, faremos um exame de consciência comunitário, ajudando-nos a bem  prepararmos para a confissão.      

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